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Analisando a Produtividade



Analisando a Produtividade

O resultado de uma pesquisa realizada no Japão - contou-nos um hábil professor em palestra por ele proferida, da qual participamos há algum tempo - apontou ser o povo japonês muito produtivo. Muito cedo dirige-se ao seu trabalho, concentra-se ao máximo em suas ocupações operacionais, esmera-se na atividade que desenvolve, evita causar atraso na linha de produção - auto-denunciando-se caso isto ocorra e pedindo desculpas aos colegas por qualquer constrangimento ocorrido na seqüência funcional (trabalha! trabalha! trabalha!), almoça em 20 minutos e segue no período vespertino dentro dos mesmos padrões. E utilizando as mesmas palavras do nobre palestrante, "no fim da tarde, após a jornada exaustiva, o que sobrou dele, vai para o metrô". Na pesquisa realizada em outros países, inclusive no Brasil, verificou-se que somando-se todas as paralisações durante o expediente, tais como cafezinho, conversas de corredor, idas ao sanitário, impontualidade, faltas para consultas ao médico ou dentista etc., saídas mais cedo, suspender o expediente antes do horário, telefonemas, escadas, tempo de espera para falar com a pessoa desejada, pausas voluntárias mesmo estando em seu setor, interrupções das mais diversas, enfim, estas e outras mais podem atingir até 50% de paralisação na produtividade funcional. Na seqüência, analisemos os custos sobre a folha de pagamentos dos funcionários. Temos os encargos trabalhistas, previdenciários, sociais, 13° salário, férias, cesta-básica, FGTS, participação nos resultados, entre outros, que aumentam o dispêndio financeiro com a folha em cerca de 100%. Com estes dados podemos concluir que um funcionário contratado irá custar o dobro do seu salário ajustado, para produzir apenas a metade de sua jornada normal. Pitoresco exemplo serviu-se o apresentador para corroborar a explanação que a todos agradou. Disse que seria como se pedíssemos a nossa esposa que fosse até a feira para comprar tomates, onde deveria pedir 8 quilos, pagar por l6 quilos e só levar para casa apenas 4 quilos. Como explicaríamos isto a ela? Claro fica, portanto a grande responsabilidade que pesa sobre os líderes empresariais na contratação criteriosa de seus colaboradores, para motivá-los e incentivar uma produtividade constante e livre de excessivo ônus. A empresa deverá ter um programa de conscientização, que informe a todos os seus participantes, sócios, diretores e funcionários, sobre os benefícios que advirão de uma produtividade altamente voltada para os fins específicos da atividade desenvolvida. Todos devem estar imbuídos de tal propósito, pois se a empresa vai bem, certamente todos que estiverem ligados a ela colherão os frutos desta privilegiada condição. Reuniões, desenvolvimento da missão e visão empresarial, criação do slogan, frases de apoio, treinamento, incentivo à cultura, disciplina, muita disciplina mesmo, e outras "armas" não poderão faltar no arsenal de combate à produtividade ineficiente. Capriche no seu pessoal. Seja qual for sua atividade: comércio, indústria ou prestação de serviços, é na "mão-de-obra" que reside seu maior potencial. Não descuide. Seja exigente. Entre o bom e o melhor, se possível, fique com o ótimo! Em visita a um cliente, fabricante de queijos, da vizinha cidade de Votorantim, quando lhe perguntei qual o segredo para um bom produto final, disse-me seu proprietário, Sr. Mario (Nagamine Laticínios): "Se a matéria-prima for boa, você poderá fazer um bom produto ou um mau produto, mas se a matéria-prima não for boa, certamente o produto será ruim". Na reportagem de tevê que assistimos recentemente sobre a plantação de uvas, onde a necessidade de muita qualidade é exigida para a fabricação de vinhos finos, assim explicava o responsável pelo plantio, dada a posição geográfica em que se encontrava a parreira: "Na parte leste que recebe o sol da manhã, tiramos um pouco das folhas da planta, por ser este um sol mais ameno e os cachos de uva podem receber o que lhes é vital. Na parte oeste, porém, onde o sol é mais forte, deixamos as folhas para que estas protejam os cachos do sol da tarde, que é muito mais abrasivo, evitando castigar os frutos." A equação, portanto, está montada. Se o seu pessoal é bom, você poderá ter produto bom. Se for o contrário, sua produtividade estará seriamente ameaçada. Analise seu pessoal. Seja como o sol para eles. Aqueles que estão na obscuridade do baixo rendimento, ilumine-os, bombardeie-os, com as armas da disciplina e treinamento. Se já são adeptos da alta performance e muita criatividade, mantenha-os à sombra de sua motivação e incentivo.

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